Fé
Bará corresponde ao santo casamenteiro pela doutrina católica
Os praticantes aproveitam para promover a diversidade e a tolerância religiosa
Fotos: Max Cirne
Com sol e muitas cores, a manhã de sábado (18) foi marcada pela realização da 2ª Procissão ao Pai Bará. Cerca de cem pessoas percorreram o calçadão de Pelotas, desde a concentração na rua Andrade Neves com Voluntários da Pátria até o Mercado Central. O percurso foi feito ao ritmo das rezas em Yorubá e, também, mediante à distribuição de 1,5 mil pães.
Nas religiões de origem africana, a figura do Pai Bará corresponde ao santo casamenteiro da fé católica. "É o orixá do movimento. Ele abre caminhos. É o que carrega o movimento da vida", define uma das organizadoras do evento, Daniela Rangel de Medeiros.
Além de representar um momento de devoção, o objetivo da procissão é mostrar à população que as religiões afro não são regidas pela maldade. "Quem faz a maldade é o homem. A nossa crença é feita com amor e carinho, pedindo axé para prosperidade e para o emprego também, que é algo que precisamos", comenta.
A estátua de Pai Bará foi carregada à frente do grupo vestido com trajes típicos do culto. No Mercado, houve espaço para alabês, cânticos e interpretações de dança. Os praticantes aproveitam para promover a diversidade e a tolerância religiosa.
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